Por do sol no pontal.

Por do sol no pontal.
Sem comentários!!!!!!

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Sei ....

Beleléu
foi
para
mas
não sei
como
nem porque
muito menos
quem
quando
somente sei
meio coisa de adivinho
de vidente
profeta
sei
que no teu caminho
um dia
surgem pedras
surgem buracos
obstáculos
e ultrapassas
passas por cima
ou da volta
voltas
atrás do próprio rabo
ou de outros
melhores
de saia
pelada
peladinha
danadinha
sei
que o mundo
danadinho
peladinho
pelado
da lá suas voltas
no próprio eixo
rodopia
brinca
de fazer de conta
que sabe
sabe tudo
e mais ainda
tanto
que nem imaginas.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Mais que uma canção persigo!
Mais que uma criança, persisto!
Quero o suco desta cidade, o sumo de suas verdades, partes sem ter metades.
Quero nos escuros de suas noites, sentir o calor de um corpo, o álcool de um copo; aspirar a fumaça, cheirar as pedras de branca cor, andar por entre frestas, sacar as tantas festas.
Sinto vontade de colar meus cacos, tudo ao contrário, talvez na diferença ser mais urbano e menos humano.

Tel 24 10 86

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Passei por detrás das cortinas, parei e mirei a fundo a cara dos que viam mas pouco enxergavam, dos que sentiam sem tão pouco amarem.
Fui então para a rua em busca da bruxa do mundo, a maga das felicidades, a minha perfeição.
Cravei fundo no meio da terra a semente extinta de um novo clarear, um suave amanhecer.
Caso me queira seguir, vem comigo procurar algo mais para esta vida brindar, brilhar a fundo na mente de povos, brincar a fundo com os regimes de hoje.
Não faz parte de uma causa, tão pouco um partido é mais a garganta ardendo de tanto ter que respeitar ... é a vontade tola de banir a escravidão ...

São 11.Jan.1986
Não me serviria em nada voltar ao passado, dele não faço mais parte.
Esta fuga constante não tem o sentido, tem apenas o fugir, sem olhar para trás, sem sentir o olhar.
Teus olhos encontrarei quando eu mesmo fizer parte de minha visão.

SAO sem data
Na tola crença de um cheque especial, pensa-se controlar a grana.
Grana essa, que no simples pensar, muda tudo, mata todos.
O espaço não é mais seguro, a terra não tem mais água, a vida não tem mais riso.
Simples pensar em existir já é a contestação da própria existência.
Louco imaginar da dissidência, já é própria eloquência.
Nada há para se fazer, nada existe para nos comover, as pessoas não mais pensam em amar, não mais pensam em sonhar.
Sentir, desejar; são tolas palavras cada vez mais longe da real, cada vez mais longe da verdade.
Amo a vida tanto quanto a morte, o que importa no momento é saber qual delas amo mais.
 SAO 23.11.1985

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A data indefinida.
O assunto o amar.
O amar a quem?
Procurar a quem?
Solidão profunda a fundo na mente.
Amarga palavra, vida amarga.
As sombras descem.
Poeira levanta.
Tudo gira, tudo sonha.
A vida não mais importa.
A morte pouca importância.
Só e louco a caminhar sobre estranhas partes de um mundo,
estranhas partes de um ser,
tudo devagar.
Um basta pra começar.
Um sonho a bater asas.
Palavras a bater asas.
Paginas falando sem parar,
chorando sem falar.
Rindo-se ao espelho,
por não mais ter ninguém.
Por não ser mais ninguém.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Será!!!!!!!!!

Caramba! Tem momentos que o cansaço pega a gente, dando um nó no corpo e na mente, surge então a vontade de desistir, voce batalha, batalha e batalha e os resultados são minimos, pequenos, miúdos mesmo! Mas sei que não é este o caminho ... sei que tem luta, muita luta pela frente e não pretendo desistir, esta palavra seria a maior loucura em fazer. Não pense que são somente por questões monetárias que a desistência esta fora de ordem, é mais, muito mais ... mais um vontade de confrontar todos os que com seu pessímismo pequeno, não conseguem enxergar que o risco de uma nova atitude é uma forma de reviver, de poder não reverter mas de certa forma recriar muitas coisas em nossa volta, será que temos sempre que seguir os padrões convencionais?






















































































































































































































































Será que que temos sempre que agirmos como clones ou robos? Será que nunca poderemos desligar o fio da tomada?  Será que os olhos atentos em seus movimentos não pideram nunca pelo menos piscar? Será que realmente os passos que deixamos na areia são apagados pelas ondas? Será que o porco vai pagar o pato? 

domingo, 15 de agosto de 2010


Selo recebido


Recebi esse selo da Lais Marinho (http://eusoufelizecanto.blogspot.com/), alias não percam a oportunidade ver o seu blog e agradeço-a pela atenção de me congratular com esse mimo.

Também indico aqui alguns blogs bem legais que merecem receber esse selo:

http://cotidianodoremi.blogspot.com/
http://karinemelo.blogspot.com/
http://palavrearintenso.blogspot.com/?zx=e2f809073fc4e570
http://nancicerqueira.blogspot.com/
http://coisasdeandreza.blogspot.com/
http://isaperides.blogspot.com/


REGRAS:
Ao aceitar receber este selo, os indicados devem cumprir quatro procedimentos básicos:
1º Colocar a imagem do selo no seu blog;
2º Indicar o link do Blog que o indicou;
3º Indicar outros blogs para receberem o selo;
4º Comentar nos blogs dos seus indicados sobre este selo.
Lá, valeu!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

sábado, 6 de junho de 2009

Mon ... entos!

Podia agora, neste momento falar da vida, da nossa existência, de nossa vivência .... nooooooooooooooooooossaa! Que pensamento mais distante,mais longe, quero mais é falar da vida, sim da vida que vivemos neste nosso dia a dia, idas e vindas de um mesmo ponto ... um sonho ... um encanto momentâneo, um romance, um lance ... ficar, simplesmente ficar, que graça há, que graça existe em ter um mero encontro corporal, apenas um momento sexual ... de fato bom, muito bom! mas pensemos que pode existir uma forma diferente de relacionar, de relacionar-se com um outro ser, um outro existir ... sentir que a vida flui, que a vida se transmuta, que a vida se reproduz ... em vida ... em vida ... na vida que vivemos no dia a dia de nossa vida .... infinita ... maldita .... vida! Hoje pensei na minha vida, tentei lembrar o mais distante que pude,mas mesmo assim pouco consegui, apenas pequenos pedaços, pequenos restos, fragmentos ... desde sempre fragmentos, os versos, as rimas, as palavras, apenas fragmentos ... tormentos ... sentimentos ... momentos!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Seria ...

... certo, se não fosse a vida um poço de erros, um amontoado de falhas humanas a cutucar nossas cabeças, a aprisionar nossas almas!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Pensamento

A substância pensamento é um algo que pode por vezes alcançar uma densidade de enormes tamanhos, mas ... em sua essência não pode ser aprisionada pelo movimento das mãos ... livre, este é o momento que exprime a liberdade dos seres ... saberes que fundem dizeres em órbitas de afazeres diários, um incógnita desarmando as maldades que fingem ser realidade ... pedra de idade lascada, cascada como uma laranja de gomos, poros de um Adão soberano ... erva não daninha fluindo como vida, como a vida de uma Eva benvinda ... menina que meus olhos refletem, remetem as loucuras de meu eu ao doce reino de nenhum deus ... plebeus ajoelhados diante de um rei encarnado pelas leis que encarceram os sentimentos, dilacerando vários elementos ... volto a pensar um pensamento denso de essência, senso que me faz vento a dançar sobre os teus mandamentos ... decência que faz o barco tornar água, emborcar ao livre canto da maré ... ponhamo-nos de pé, assim como fez o ancestral longínquo e comecemos a construir um novo social, um local onde tenhamos a nossa visão limpa e os poderes sejam postos na latrina ... dê a descarga para com a água lavar a face da terra, para que esta mesma água lave os pedestais da estátua de mármore ... árvore que nasce tendo como semente os germes da rebeldia ... dia de brilho da raça humana, que soberana plana em voo sereno e pleno, na essência, na liberdade e nos pensamentos.

quinta-feira, 26 de março de 2009

sem título

Um olhar,
Um amar.
Um sentimento distante a invadir uma alma errante,
um vácuo constante expandindo os limites do inconstante ...
inconsciente torna-se a mente,
os entes são tolos sobreviventes.
Extintos espíritos sobrevoam vales de lixo,
expertos abutres a fresca carne de nossa juventude,
talvez Deus nos ajude,
quem sabe meus temores sejam virtudes.

Figura.

O silêncio ecoa pelos muros de cimento trazendo à tona as lembranças do esquecimento, do sofrimento imposto aos tantos seres submissos, aos tantos fregueses do carrasco ... asco, casco de cavalgaduras, armaduras de um guerreiro que enfrentando os monstros de lata tem nas mãos apenas o seu coração ... uma canção lembrando-me a tua visão, não sei qual a música só me contento diante tua figura.
s.d.

Robinsons

Somos os Robinsons presos na modernidade dos nossos dias, nas ilhas privadas das residências cercadas por muros, grades e imensa individualidade.
Naufragamos em um mar de ambiguidades, um certo ar de fragilidade que desvanece os sentimentos de liberdade, que enfraquece a comum verdade, entorpece a mente refletindo parâmetros das classes hábeis ... faces maleavéis a incorporarem máscaras e pinturas laváveis ... se desfazem os sonhos na labuta tributada, na impura lealdade dos homens, na escura tonalidade das vestes magistrais ... papais ... patriarcais.
Mas pensando com maior clareza, temos mais a putrefa silhueta do servo de todas as feiras, que salvos da morte eminente curvam-se aos pés dos senhores sem ventre, incorporando mandamentos ausentes, intensificando a mais valiosa riqueza, mas perdendo-se na mais intensa pobreza ... a realeza sorri diante a nossa ingénua e dócil presença, frente a nossa sempre pronta presteza ... pois perpetuamos os poderes de nossos amos em troca de um bocado de pão e pano, um trocado mal dado que mal consegue alimentar e vestir os corpos aprisionados.
Por fim, nos vejo mais como escravos enclausurados em um novo espetáculo ... espaços não tomados, seres dilacerados a buscar partes de si mesmos na praticidade de uma cidade, urbanidade cerceada da vida, humanidade escondida em uma pilha de gente sem dente, que numa trilha infinita busca os remédios que lhes apaguem as feridas, que lhes confortem o ser, que lhes satisfaçam o querer.
Mal sabemos a direção do sol poente, um nascente ente; que se apresente a rebeldia perdida, pois esta é a única forma de entornarmos o carro dos tempos em favor de nossos sentimentos, em favor dos que de fome estão morrendo ... pavor dos reis e seus segmentos ... tambor marcando um compasso lento ... vento soprando em um sentido contrário ... anti-horário momento remetendo-nos a desconstrução das ilhas e a formação de vertentes paradisiácas ... não bíblicas ... não tisicas ... não míticas.
Basta desta sonolência secular, destas castas regulares ... falta de verdades, que dominam nossos filhos, que perpetuam sacrifícios, ofícios e princípios geradores de principicios, fomentadores de genocídios ... suicidios íntimos nos íntimos pensamentos ... libertem-se seres ausentes, plásticos viventes.
s.d.