Por do sol no pontal.

Por do sol no pontal.
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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Fugiu-me a mente em um segundo sem fim, furtaram-me a coragem em um existir sem fim; foi-se a bruma encobrir o deserto ansioso; encoberto rosto a procurar uma fisionomia, filosofia.
Atiram-se corpos no vazio espaço, despedação-se orgãos no chão muito frio; no vão de um covil gritos ecoam em perdidas vias de um acesso louco, me estravazo aos poucos.
Ilhei-me na solidão diária, perdi-me na árvore hereditária, genealógica estrada. Entulho palavras, talvez lágrimas; uma parte a ser desvendada, vendada face de injusta verdade.
Crio, respiro, existo. Meus lábios ainda permanecem frios, meus olhos miram o vazio; o vadio inicio sem princípios. Vacilo por todos os lados, por tolos espasmos ... passos descalços.
Tranquei a porta que me levaria a vitória, a falsa hora dos lobos do agora, dos que não tem memória.
Fatias, ilhas, esguias meninas a acompanhar meus pensamentos, a me elevar do sofrimento, esquecer os meus lamentos .... tormentos.

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