Por do sol no pontal.

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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Será o meu eu interior um demónio transcrito em um sonho, monstro sonolento que ataca na calada das noites eternas, cravadas as presas em tantas penas, sangue de nossas veias?

Nessa era de poucos sentidos vi meus livros queimados no fogo cruzado, nesta inquisição dos povos ditos cristãos, morrem os donos da lua, das sombras quentes na gélida brisa do vento sul.

Rumo ao caminho das pedras, rochas cansadas de verem o tempo passar ao seu redor, alcançar o meu lugar maior, meu real ... síntese do mal, do sal a temperar a carne da ceia, sereia impressa na tatuagem de um braço, acaso me faço de aço.

Tento não sentir o que de fato sinto, o que os meus atos imitam, sou inimigo de meu próprio ser, vingativo dos casos esquecidos.

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