Nenhum lugar para se ir ... para se vir, rir à toa da silhueta reflexa que vemos no espelho ... desalinhada cabeleira ... beira ... à loucura a mente insatisfeita, que se enfeita de sonhos ... sonhos que tornam-se estrondos, escombros de um desejo puro ... mijei bem no meio do muro deixando minha marca como se fosse um cão, um anima que se prende ao instinto indo parar direto no fundo de um abismo ... absinto sendo sorvido aos poucos como se fosse um delicioso líquido ... como se fosse um líquido por vezes sinto estar preso no interior de um vidro ... de-me os seus ouvidos para que eu possa ouvir as vozes dos que estão vindo, caminhando em reverso caminho ... por certo não há um único sentido ... um suave brilho emite o sol antes de estar a pino, antes de ser consumido pela cinza fumaça que produzimos ... poluímos nossa mentes e paisagens, respiramos um ar pesado feito por nossa modernidade ... que saudade daquele dia que nunca vi, aonde, aonde não se sabe aonde, o ser humano vivia em harmonia consigo mesmo.
set 95
terça-feira, 17 de março de 2009
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