Meus olhos estão cansados, já não mais enxergo o outro lado; já não espero ser eterno. Minha mente congelou-se, meus gritos ninguém mais ouve ... o que houve? O que aconteceu com a ternura? Foi ela vencida pela amargura, ou estou só no meio da rua?
Lua, brancura, loucura! Vida estúpida a afogar minhas procuras, minhas tenras aventuras. Vejo-me diante de paredes sem portas, ordas inimigas tramam a minha derrota, mas estas não estarão presentes quando da minha vitória; quando eu finalmente vencer a glória. Não tenho trajetória, tão pouco uma história, mas gabo-me por ter um pouco de memória.
A sua hora, a nossa intensa hora.
Mentir! Mentir! Mentir! Fugir da verdade não faz ninguém sorrir, só faz o mundo triste sentir.
Largar os anos, esquecer os planos, mudar a direção da nave à deriva, repartir os ganhos com todos os humanos, se iludir com os sonhos; depois de tudo extirpar o mal que habita os homos.
Somos tolos, somos povos; somos ovulos. Temos pouco a apreender e manos ainda a ganhar, palmas diante um altar.
oct.30.90
quinta-feira, 19 de março de 2009
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