Por do sol no pontal.

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sábado, 14 de março de 2009

Cidade.

Entalhe, minimos detalhes, maiores idades; a cidade de pedra cinzenta, uma orquestra barulhenta, imagem fumacenta ... acrescenta aos olhos fuligem poluente, vertigem inconsciente.
Métodos, módulos, óvulos; meus miolos ressecando na fragilidade do teu solo, em teu colo sonhei, os teus olhos amei ... cantei lágrimas e infelicidades; agora espero encontrar minha igual metade.
Em qual parte, em qual verdade? A onde encontrarei a arte? Talvez longe de Marte, espaços ao norte de minha morte, sorte!
Estratos baixos, cúmulos altos; acumulo no tempo os ventos e os mares, os lares sem vida própria, os ares de forma insólita ... a minha volta crio símbolos, tolos signos sem nenhum sentido, nenhum objetivo.
Queria ser de forma contrária, queria ter uma memória; mas não posso, não ouso ir contra esta força inconsciente, que me leva ao alto assim como me arremessa ao mais baixo ... por debaixo das vestes carnais, envio sinais a portos e cais, locais não existentes, vitrais feitos com pedaços de gente, formas congruentes.
30.nov.89

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