Olho a face de meu impróprio ser,
resgato palavras do profundo viver,
sou produto de mágicas na inconstância do existir,
persisto na busca das fronteiras de um país.
Na flor noturna de uma noite serena,
senti o perfume de uma fada menina;
na esquina de muitas vidas,
quis da vida uma única fortuna,
escura lua a brilhar no céu,
desnuda rua a brincar ao vento,
sou elemento de um sonho de bem,
de um bem querer sem fim,
de um luar azul,
mar de fugas nas ondas do prazer,
lugar de bruxas e de reis.
Encontra-se por detrás de cada olhar,
o segredo sentido de um amor esquecido,
de um calor aquecido,
destroços de um bandido.
quarta-feira, 18 de março de 2009
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