Por do sol no pontal.

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domingo, 22 de março de 2009

sem título

Do pouco sábio que sou percebo que não sei viver, que deixei em algum lado um retrato de meu passado, o marco de meus passos, espaço de campos vastos.

Nos tantos cantos do mundo procuro o vulto perdido, canto a música de meus ouvidos, duvido dos tolos bandidos.

Entrei em ocultos túmulos de deuses, vasculho a fundo enigmas dos seres, dos meses que circundam os labirintos da morte, os tantos signos da sorte; em portas de puro marfim penetro em templos de sagrados séculos, calados tetos escondem mistérios de infinitos elos, crimes paralelos.

Fui engolido por armadilhas feitas por inimigos, surgindo ileso diante de olhos surpreso; tentaram em vão me atingir com golpes ligeiros, agressões quase certeiras.

Em algum escrito tive as respostas ao meu pessimismo, ao entreguismo de nada querer fazer, de simplesmente deixar de ouvir a voz de meus sentimentos.
31.dez.86

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