A solidão é como uma pétala de flor do deserto,
um orvalho incerto,
um olhar ...
apenas um olhar eu quero!
Me desespero,
pois teus olhos não mais enxergo;
meu ego se dilacerou,
mas mesmo assim ainda te espero,
te quero.
Sei que não te conheço,
muito menos sei qual é o teu jeito.
Mas uma lembrança insistente,
faz com que voce sempre esteja presente.
As contrariedades são amenidades,
as amizades se desfazem como os raios de sol,
são como vampiros que tem na noite a única liberdade.
Persigo o dia tanto quanto a noite,
transmito minha energia para além das cortinas da vida.
Como uma alma a gritar pelas esquinas,
como uma calma a desfazer a agonia;
finjo que ainda tenho vida,
minto a mim mesmo todos os dias,
me olho no espelho e enxergo um mundo pelo avesso ...
um tropeço
e mais uma vez entorpeço,
me esqueço que de fato nada vale a não ser qual é o preço.
Não me ofereço
e mesmo assim todos querem minha cabeça.
Estou meio confuso,
quem sabe um dia eu mudo,
mas isso não é tudo ...
não é o mundo!
quinta-feira, 19 de março de 2009
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