Vi a lua pintando por detrás de muros e a gravata pendurada no varal. A suave luz da lua clareando o escuro da gravata.
Gravata tão surda, tão muda, como os homens do mundo, se esquecem de falar.
Falar ... falar; nossa a tanta coisa a se falar e tão pouco tempo a se escutar.
Não; não sei se o mundo de agora nos deixa tempo, o tempo que temos mal da pra pensar.
E derrepente estou aqui, no meio de tudo isso, sonhando um doce luar, no ar, sonhar. Uma doce lua, lua pra amar.
Amar profundamente, sem laços e sem nós, simplesmente amar.
Amar tardes de amor e as noites ligeiras, ligeiras de amores.
Ahaaa!
Os amores de amor.
domingo, 15 de março de 2009
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